Compacto simples da Trilha Sonora do verão 2007: Lado A - Nós vamos invadir a sua praia. Lado B - A CASA.


Perdidos em Camburi / Zeka Vallo & Muriel Gua / Dormindo na CASA / No Tuim Parque
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Not long time ago, a principal mídia utilizada para reprodução musical era o disco confeccionado a partir de um material plástico chamado vinil. Havia 2 tipos de discos de vinil: o LP (long-play) e o compacto, por sua vez dividido em simples e duplo. Via de regra, o lado A (ou 1) do compacto continha o mega hit do artista/banda, enquanto o lado B (ou 2), normalmente era uma música inexpressiva, usada só para preencher espaço. Mas, de vez em quando, o desprezado lado B roubava a cena e conquistava o status reservado ao lado A. Um exemplo clássico é o compacto extraído do álbum (LP) News Of The World, do Queen. O lado A era do hino We Are The Champions e o lado B trazia a poderosa e matadora We Will Rock You.
Not long time ago, a principal mídia utilizada para reprodução musical era o disco confeccionado a partir de um material plástico chamado vinil. Havia 2 tipos de discos de vinil: o LP (long-play) e o compacto, por sua vez dividido em simples e duplo. Via de regra, o lado A (ou 1) do compacto continha o mega hit do artista/banda, enquanto o lado B (ou 2), normalmente era uma música inexpressiva, usada só para preencher espaço. Mas, de vez em quando, o desprezado lado B roubava a cena e conquistava o status reservado ao lado A. Um exemplo clássico é o compacto extraído do álbum (LP) News Of The World, do Queen. O lado A era do hino We Are The Champions e o lado B trazia a poderosa e matadora We Will Rock You.
Em situações corriqueiras da vida também é possível identificar um lado B da história, tal como no compacto de vinil. Traçando um paralelo com a mídia de plástico, o lado B representa a surpresa, o diferente, o inesperado, o imponderável. Pode ser agradável, ou não! Só arriscando e experimentando para saber. Um destes lados B da minha vida aconteceu há duas semanas. Então, senta que lá vem história...
Janeiro, mês de férias. O plano-lado A era passar uns 5 dias em Floripa. A logística da viagem falhou e tirei da manga um plano-lado B: Camburi. O insight surgiu como um flash, enquanto a minha mãe subia vagarosamente (0,17 m/s, no Sistema Internacional de medidas) a rampa do Extra Hipermercado do Gonzaga, em Santos. Numa livre associação de pensamentos, tramada pela incansável teia neurônica, eu lembrei que a família do Pedro, pai da Laís, a minha protegida e queridinha sobrinha, possui uma CASA por aquelas bandas do litoral norte paulista.
Acionei o Lucas, o sobrinho-amigo-mais-cool (vide post ‘Melhores de 2006’), irmão da Laís, para intermediar a negociação e viabilizar o uso da CASA de Camburi por alguns dias. Mesmo alertado de que a CASA estava em condições precárias, levei o plano adiante. Afinal, eu só queria um QG para me instalar. Da galera convidada, embarcaram comigo nesta empreitada a Laís e o primo-amigão Filipe.
Tudo combinado, era só anotar o endereço, algumas referências geográficas, pegar as chaves da CASA e partir, inocentemente imaginei. Naquele momento teve a início a saga dos 3 santistas em busca da CASA muito engraçada, que não tinha endereço e não tinha chave. De posse de um mapinha tosco, cujas únicas referências eram um mercado e um morro, partimos rumo ao litoral norte, via Rio-Santos. Quando chegamos em Camburi, percebemos que havia mais de um mercado e morro que poderiam ser aqueles desenhados no mapa.
A noite caía. Decidimos encerrar as buscas à CASA e, já nos acréscimos após o tempo regulamentar, conseguimos vaga no concorrido albergue de Camburi. Foi uma grata surpresa. Lá, o atendimento é de primeiríssima qualidade e as instalações são muito boas. O Hostel Camburi consegue aliar o clima descontraído de albergue com e conforto de uma pousada. Eu recomendo (quero um desconto hein, Sofia!). Se for lá, mande lembranças ao casal eqüino Zeka Vallo e Muriel Gua.
No dia seguinte, reiniciamos a caça à CASA, parecida com uma caça ao tesouro. Alternamos pedidos de informações junto aos habitantes locais com mais pistas (?) fornecidas pelo Pedro, por celular. Tá quente. Não, tá frio. As informações eram confusas, dúbias e esquisitas. Por exemplo, se a gente estivesse perto da casa do Paulo das Vacas, então é sinal de que estávamos longe da CASA. Parece brincadeira, mas é verdade. Foi citado também o nome de um tal Paulo-Vizinho (de quem?), que até agora eu não entendi se mora perto ou longe da CASA. Fizemos pequenas paradas para discutir a relação e raciocinar, em meio ao caos informativo, qual o caminho mais coerente a seguir. Num determinado momento, chegamos à conclusão de que o morro desenhado no mapa não deveria estar lá. Se tirasse ele do lugar, aí sim, o mapa faria sentido.
Encontrar a CASA virou questão de honra. Certos de que estávamos perto, descemos do carro e caminhamos a passos firmes e decididos. A cena lembra, tipo-assim, amiga, o Rambo amarrando a fitinha vermelha na testa, antes de adentrar na selva. Vasculhamos cada viela, cada travessa próxima de um morro e de um bar - outra nova referência, além do mercado. Numa destas travessas, encontramos um afrobrasileirão (negão) encostado num Monza azul metálico. Era o Sebastião – ou seria o Paulo-Vizinho?
Papo vai, papo vem, contamos a ele sobre a nossa busca à CASA. E, numa seqüência crescente de perguntas do Sebastião, confirmadas positivamente pela Laís
(Sebastião: _ Ah! O Pedro português? Laís: _ É!
Sebastião: _ Pai do Anselmo e do Tiago? Laís: _ É!),
os olhos do Filipe brilharam e faiscaram de contentamento, do mesmo modo que o Bob Esponja reage quando sente fortes emoções. A seqüência culminou com o Sebastião apontando com o dedo em riste para a casa em frente: _ A CASA é essa aí.
Bingo! Oooh Hooo! Achamos! Bom, o que aconteceu depois é o lado A do plano-lado B da história.
E falando um pouco deste lado A, Camburi e os arredores (Boiçucanga, Juqueí, Praia Preta, Barra do Una, etc) são lugares bastante bacanudos. As praias são belas; os frequentadores, igualmente. O misto de rústico com sofisticado e o clima alegre de verão e férias, conferem um charme todo especial ao lugar. Para os aventureiros de plantão, o ‘Tuim Parque’, na Barra do Una, é uma boa opção para fazer trilha, canoagem e arvorismo.
Concluindo, deputado(a), assim como os Simpsons já fizeram tudo (vide o episódio hilário do South Park, ‘Simpsons did it!’), o rei Roberto, o Carlos, também já cantou tudo. No clima que permeou a viagem 'lado B', é dele os versos finais deste post , provavelmente registrados no lado A de algum compacto: ‘Se chorei ou se sorri / o importante é que emoções eu vivi’.
PS
Bordão criado para brincar com uma frase típica de turista embasbacado diante de uma paisagem deslumbrante:
‘Meeeeeu!!! Olha isso, cara!’
‘Meeeeeu!!! Olha isso, cara!’
PS II
Bordão criado para brincar com a compulsão que o Filipe tem por fazer amigos:
‘Ih! Lá vai o Filipe de novo fazer amigos.’
PS III
Soundtrack da viagem - versão século XXI, em MP3:
. Tim Maia Racional (‘O Grão Mestre Varonil’ iluminou os nossos passos);
. Siddharta;
. t.A.T.u.;
. Mauro Jorge Hits Mix 2006 (destaque para 'Haikai');
. Sidney Magal ( ‘Amante Latino’ foi o grande hit da viagem);
. Tim Maia Racional (‘O Grão Mestre Varonil’ iluminou os nossos passos);
. Siddharta;
. t.A.T.u.;
. Mauro Jorge Hits Mix 2006 (destaque para 'Haikai');
. Sidney Magal ( ‘Amante Latino’ foi o grande hit da viagem);
. e muito mais!
PS IV
PS IV
A mais cotada na corrida para a eleição de 2007, na categoria de melhor enquadradora de fotos da máquina do Filipe: Laís.
PS V
PS V
Mesmo ausentes, a prima-amiga Lívia, a que não alivia, e o Lucas, o que não faz concessões, foram lembrados várias vezes.
PS VI
PS VI
A minha lanterna se revelou um fiasco. Tão frágil e inútil quanto a espadinha do Super Galo.
PS VII
PS VII
Funk carioca criado e coreografado dentro da piscina do albergue de Camburi:
A dança do Saci
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A dança do Saci
Pra frente, pra trás,
Pr’um lado, pro outro,
Mãozinha na bundinha,
Gostosinho, gostosinho
Ai, ai, ui, ui!
É a dança do Saci
PS VIII
Os 3 melhores líquidos da viagem:
A dança do Saci
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A dança do Saci
Pra frente, pra trás,
Pr’um lado, pro outro,
Mãozinha na bundinha,
Gostosinho, gostosinho
Ai, ai, ui, ui!
É a dança do Saci
PS VIII
Os 3 melhores líquidos da viagem:
. água mineral geladinha. Gostosinha, gostosinha;
. Sukita;
. caldo de cana.
PS IX
PS IX
Dicas bacanas da Lurdes, que trabalha no 'Empório Isabel' - este, afinal, era o nome do tal mercado do mapa:
. praia da Baleia, em Camburi;
. Empório da Pizza, em Boiçucanga.
. praia da Baleia, em Camburi;
. Empório da Pizza, em Boiçucanga.
2 Comentários:
Às 11:50 AM ,
Anônimo disse...
Foi muito legal msm a busca à CASA, pelo menos pra mim q só leu neh hehee.
flw
Às 11:54 PM ,
Filipe Lima disse...
Alguns fatos a serem citados:
1. Se eu fosse dono da CASA, eu dava uma capinada naquele mato, investia um pouco... dava um lucro!
2. Em breve, a novela Paulo Vizinho. Quem ele é? O que ele pretende? O que tem Sebastião a ver com essa história? Não percam os próximos capítulos.
3. Ao ir à praia da baleia, procure a barraquinha do Gordo. Ele é gente fina.
4. Um fato dos mais engraçados da viagem: no primeiro dia, após desistirmos de encontrar a CASA, em um determinado momento, achamos que havíamos chegado ao albergue e finalmente poderíamos descansar. Achamos o estacionamento meio estranho, o local pouco movimentado. Entramos na casa, um senhor de barba estava deitado assistindo à novela. Concluindo, deputado: erramos a casa. Entramos na casa de um completo desconhecido achando que era o albergue.
5. Para mim, a frase mais estranha da viagem: "Ahn, ahn, bom dia!" - inspetor de alunos de Campinas.
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