It´s been an ordynary week. Até que eu vi o Fábio, a Lilianny e o Gero Camilo
Será que estou sensível, em demasia, à eletricidade humana , ou será que as pessoas ultimamente estão ligadas em alta tensão, cada vez mais reativas, intolerantes, agressivas, mal-humoradas? Talvez sim, talvez não. Talvez somente a minha percepção. Talvez as minhas baterias emocionais precisem de recarga. Sei lá! O fato é que nestes tempos modernos, em que tudo se passa muito rápido e as emoções são atropeladas porque não há tempo de refletir sobre elas, ou mesmo vivê-las, na sua plenitude, ainda existe espaço para pessoas que vivem o seu tempo interno em equilíbrio com o externo.
Bom exemplo é o Fábio, ortodontista. É incrível o poder que ele tem de reverter o meu humor quando chego estressado, lá no consultório dele, após um dia difícil no trabalho. Para variar, a consulta estava atrasada. Só iria esperar mais 9 minutos. Foi menos, 7. Depois que entrei na sala, bastaram uns 97 segundos e já conversávamos animadamente sobre música. Comentei sobre a coletânea anual ‘Mauro Jorge Hits Mix 2007’. Ao contrário do ano passado, neste ano a seleção musical está sendo construída mês a mês. E junho, por acaso, só tem música de preto, sem preconceito. Pelo contrário, com muito orgulho. Ao falar dos expoentes da seleção, entre eles Tim Maia, banda Black Rio, Marvin Gaye, Sarah Vaughan e Barry White, o Fábio citou Nina Simone. Bela dica! A voz cristalina de Mrs. Simone era o que faltava para encerrar com um toque de classe o repertório do mês. Valeu, Fábio!
Próxima parada: Espaço Unibanco de Cinema. Aproveitando a promoção ‘Quinta Cinematográfica’ (r$ 4,00 a inteira), fui ver ‘O despertar de uma paixão’ com o Edward Norton. Conheço o ator do filme ‘O Clube da Luta’. (Aqui cabe um grande parentêsis. 'O clube...' é um excelente filme, cujo título pode induzir a uma visão distorcida de que a temática do filme seja a violência pela violência. Visão esta, reforçada pelo crime bárbaro, ocorrido dentro de uma sala de cinema do Shopping Eldorado, durante a sua exibição.) Como a crítica foi favorável, mesmo sem ter assistido, indiquei ‘O despertar...’ para a Lilianny. E ela estava lá, no café do cinema. Tinha acabado de ver o filme. Adorou, até chorou. Eu não chorei (desta vez), mas me comovi o suficiente naqueles 102 minutos de projeção.
Parada casual: Teatro Augusta. Saindo do cinema, desci a rua Augusta. Normalmente, desvio pela Frei Caneca, mas, desta vez, continuei adiante. Ao passar pelo Teatro Augusta, avisto o Gero Camilo subindo a rampa do estacionamento ao lado do teatro. Num ímpeto de deslumbramento ao ver aquela pequena figura grandiosa à minha frente, cumprimentei-o. Demonstrei conhecimento e admiração pelo trabalho dele no cinema, teatro e música. O nosso papo durou outros tantos 3 minutos, no máximo. Constrangido, educadamente ele se despediu e pediu desculpas porque tinha que voltar ao palco, pois estava no meio de uma apresentação.
Pequenos contatos como a consulta com o Fábio, o encontro com a Lilianny no cinema, culminando com a aparição repentina do Gero no meu caminho, ou vice-versa, foram sinais. As boas vibrações emanadas por pessoas como estas são necessárias para recorregar as baterias emocionais. Nem sempre é fácil encontrá-las, tem que procurar. Às vezes elas estão escondidas, ofuscadas, tem que garimpar, descobrir.
Bom exemplo é o Fábio, ortodontista. É incrível o poder que ele tem de reverter o meu humor quando chego estressado, lá no consultório dele, após um dia difícil no trabalho. Para variar, a consulta estava atrasada. Só iria esperar mais 9 minutos. Foi menos, 7. Depois que entrei na sala, bastaram uns 97 segundos e já conversávamos animadamente sobre música. Comentei sobre a coletânea anual ‘Mauro Jorge Hits Mix 2007’. Ao contrário do ano passado, neste ano a seleção musical está sendo construída mês a mês. E junho, por acaso, só tem música de preto, sem preconceito. Pelo contrário, com muito orgulho. Ao falar dos expoentes da seleção, entre eles Tim Maia, banda Black Rio, Marvin Gaye, Sarah Vaughan e Barry White, o Fábio citou Nina Simone. Bela dica! A voz cristalina de Mrs. Simone era o que faltava para encerrar com um toque de classe o repertório do mês. Valeu, Fábio!
Próxima parada: Espaço Unibanco de Cinema. Aproveitando a promoção ‘Quinta Cinematográfica’ (r$ 4,00 a inteira), fui ver ‘O despertar de uma paixão’ com o Edward Norton. Conheço o ator do filme ‘O Clube da Luta’. (Aqui cabe um grande parentêsis. 'O clube...' é um excelente filme, cujo título pode induzir a uma visão distorcida de que a temática do filme seja a violência pela violência. Visão esta, reforçada pelo crime bárbaro, ocorrido dentro de uma sala de cinema do Shopping Eldorado, durante a sua exibição.) Como a crítica foi favorável, mesmo sem ter assistido, indiquei ‘O despertar...’ para a Lilianny. E ela estava lá, no café do cinema. Tinha acabado de ver o filme. Adorou, até chorou. Eu não chorei (desta vez), mas me comovi o suficiente naqueles 102 minutos de projeção.
Parada casual: Teatro Augusta. Saindo do cinema, desci a rua Augusta. Normalmente, desvio pela Frei Caneca, mas, desta vez, continuei adiante. Ao passar pelo Teatro Augusta, avisto o Gero Camilo subindo a rampa do estacionamento ao lado do teatro. Num ímpeto de deslumbramento ao ver aquela pequena figura grandiosa à minha frente, cumprimentei-o. Demonstrei conhecimento e admiração pelo trabalho dele no cinema, teatro e música. O nosso papo durou outros tantos 3 minutos, no máximo. Constrangido, educadamente ele se despediu e pediu desculpas porque tinha que voltar ao palco, pois estava no meio de uma apresentação.
Pequenos contatos como a consulta com o Fábio, o encontro com a Lilianny no cinema, culminando com a aparição repentina do Gero no meu caminho, ou vice-versa, foram sinais. As boas vibrações emanadas por pessoas como estas são necessárias para recorregar as baterias emocionais. Nem sempre é fácil encontrá-las, tem que procurar. Às vezes elas estão escondidas, ofuscadas, tem que garimpar, descobrir.
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