Marcos Pereira on-line

23 fevereiro 2007

Kate Winslet ou Cameron Diaz?

No quesito mulher-monumento, a Cameron Diaz, sem dúvida, leva a melhor. A loirinha é detentora de uma beleza estonteante, de fechar o comércio, como dizemos lá no buteko. Mas, no conjunto da obra, eu sou muito mais a Kate Winslet. Desde ‘Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças’, a minha mente insiste em lembrar-se dela. Ruiva e expressiva, na medida certa, de uma beleza que não assusta, a Kate bem que poderia ser a minha melhor amiga. Quiçá algo mais ...

Back to reality, na comédia romântica em cartaz nos cinemas ‘O Amor Não Tira Férias’, a Kate contracena com a Cameron Diaz e deixa claro a que veio. Propositadamente (ou não!), as duas têm um padrão de vida ‘proporcional’ ao padrão de beleza que representam.

No filme, a Cameron é uma bem sucedida empresária que trabalha para os estúdios de Hollywood, enquanto a Kate é mais uma entre várias funcionárias de uma editora. Ambas vivem um momento de decepção amorosa. Para fugir de um Natal deprê, elas combinam, via internet, um intercâmbio de lares. A dondoca californiana vai para a cidadezinha do interior da Inglaterra e a reles mortal Kate parte em direção ao glamour das colinas hollywoodianas.

E a linearidade das personagens continua na formação dos casais: a Kate conhece o gordinho (gente finíssima) Jack Black e a Cameron, o galã Jude Law. De um lado, um casal apenas simpático (Kate & Jack) e, do outro, o casal de conto de fadas (Cameron & Jude).

No mais, o filme é uma sucessão de clichês, típicos do gênero comédia romântica. Isto não significa que é um filme menor. Não é! Um dos termômetros que indica se um filme me agrada ou não, é o poder de envolvimento que ele exerce durante a exibição e o tempo em que as cenas permanecem vivas na minha memória após. E este filme conseguiu esta proeza de, por algum tempo, me desligar do mundo exterior e me conectar no universo da telona.

O mérito de ‘O Amor Não Tira Férias’ está em grande parte na atuação da minha eterna diva titânica Kate Winslet – ela foi o par romântico do Leonardo di Caprio em ‘Titanic’. Mesmo sendo muito espinafrada, quando parecia que a carreira da moça iria naufragar, feito o navio, a Kate, paulatinamente (adoro este advérbio de modo), assumiu o leme da sua carreira. Aos poucos ela foi escolhendo, ou sendo escolhida, para os papéis certos. Embora menos grandiosos, porém mais interessantes.

Kate, you are the Queen of my world!

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