6 de fevereiro de 1987
6 de fevereiro. Neste mesmo dia, em 1987, portanto há exatos 18 anos, eu recebi a notícia que me conduziria ao primeiro salvo-conduto como habitante da metrópole.
Eu voltava da assistência técnica onde trabalhava como estagiário de técnico em eletrônica. Da janela, a Regina (a aniversariante do texto anterior) me passa o resultado: eu passara no exame para estágio na Eletropaulo. E mais, em primeiro lugar. Não cabia em mim mesmo de tanto contentamento. I’m winning! Um mês depois, vim para cá (São Paulo) morar na casa da tia Billiki. Era tudo novo, era tudo mágico e, porque não dizer, ilusório.
Engraçado é que no ano passado eu embarquei no mesmo ônibus Vila Olímpia que costumava pegar para ir à Eletropaulo. Quando passei em frente ao prédio onde estagiei por 9 meses, da minha cabeça emergiram lembranças de um passado que me parece tão distante. Estranha sensação esta, de outra vida dentro da mesma. A própria Vila Olímpia era apenas um bairro satélite do Itaim Bibi, nada a ver com a ferveção dos dias de hoje.
Se eu viver para assistir à invenção de uma máquina do tempo que possibilite a volta ao passado, eu quero ter a oportunidade de dizer para aquele garoto pra pegar leve e não levar tudo tão a sério, a ferro e fogo. Então eu diria: ‘Slow down, cara! Saboreie os pequenos momentos com mais intensidade. O futuro virá e o que fica são as memórias, como fotografias num álbum’.
Era apenas um garoto com ideais socialistas, que amava os Beatles.
E VIVA ZAPATA!!!
O POVO, UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO !!!
A AMAZÔNIA É NOSSA !!!
P.S.-Molotov: Socialismo lembra luta de classes e a música, como expressão de um povo, pode servir de instrumento de contestação à ordem vigente. Esta frase-feita é só pra dizer que ontem, depois de muito tempo, ouvi um CD que gravei lá em Kamloops com músicas da banda méxico-californiana Molotov. A banda é uma espécie de Red Hot Chili Peppers latino. O som do baixo é cheio de ‘estilingadas’, no melhor estilo Flea. Em meio a um ‘cabron’ e um ‘boludo’, consegue-se captar o sentido das letras. Bem legal!
P.S.-momento-Maguila: É! Falando em Kamloops, bateu saudade dos meus amigos latinos que estavam comigo lá em 2001, na UCC. Um abraço para Nelly, Manolo, Ramon, Giuly e Karina.
P.S.-Giuly: ela foi a minha amiguinha peruana favorita. Pequenina (do meu coração) e dócil na aparência, mas um vulcão na personalidade. E gostava de música brasileira. Certa vez, a Giuly pediu que eu traduzisse ‘W-Brasil’ do Jorge Benjor. Tratei de desconversar. Afinal, como explicar a letra de uma música que não se explica, que é uma lista descontinuada de palavras e situações?
P.S.-Nelly: ela foi a minha paixão platônica no Canadá. De fato, havia cumplicidade nas nossas trocas de olhares, since the first time that I saw her.
Eu voltava da assistência técnica onde trabalhava como estagiário de técnico em eletrônica. Da janela, a Regina (a aniversariante do texto anterior) me passa o resultado: eu passara no exame para estágio na Eletropaulo. E mais, em primeiro lugar. Não cabia em mim mesmo de tanto contentamento. I’m winning! Um mês depois, vim para cá (São Paulo) morar na casa da tia Billiki. Era tudo novo, era tudo mágico e, porque não dizer, ilusório.
Engraçado é que no ano passado eu embarquei no mesmo ônibus Vila Olímpia que costumava pegar para ir à Eletropaulo. Quando passei em frente ao prédio onde estagiei por 9 meses, da minha cabeça emergiram lembranças de um passado que me parece tão distante. Estranha sensação esta, de outra vida dentro da mesma. A própria Vila Olímpia era apenas um bairro satélite do Itaim Bibi, nada a ver com a ferveção dos dias de hoje.
Se eu viver para assistir à invenção de uma máquina do tempo que possibilite a volta ao passado, eu quero ter a oportunidade de dizer para aquele garoto pra pegar leve e não levar tudo tão a sério, a ferro e fogo. Então eu diria: ‘Slow down, cara! Saboreie os pequenos momentos com mais intensidade. O futuro virá e o que fica são as memórias, como fotografias num álbum’.
Era apenas um garoto com ideais socialistas, que amava os Beatles.
E VIVA ZAPATA!!!
O POVO, UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO !!!
A AMAZÔNIA É NOSSA !!!
P.S.-Molotov: Socialismo lembra luta de classes e a música, como expressão de um povo, pode servir de instrumento de contestação à ordem vigente. Esta frase-feita é só pra dizer que ontem, depois de muito tempo, ouvi um CD que gravei lá em Kamloops com músicas da banda méxico-californiana Molotov. A banda é uma espécie de Red Hot Chili Peppers latino. O som do baixo é cheio de ‘estilingadas’, no melhor estilo Flea. Em meio a um ‘cabron’ e um ‘boludo’, consegue-se captar o sentido das letras. Bem legal!
P.S.-momento-Maguila: É! Falando em Kamloops, bateu saudade dos meus amigos latinos que estavam comigo lá em 2001, na UCC. Um abraço para Nelly, Manolo, Ramon, Giuly e Karina.
P.S.-Giuly: ela foi a minha amiguinha peruana favorita. Pequenina (do meu coração) e dócil na aparência, mas um vulcão na personalidade. E gostava de música brasileira. Certa vez, a Giuly pediu que eu traduzisse ‘W-Brasil’ do Jorge Benjor. Tratei de desconversar. Afinal, como explicar a letra de uma música que não se explica, que é uma lista descontinuada de palavras e situações?
P.S.-Nelly: ela foi a minha paixão platônica no Canadá. De fato, havia cumplicidade nas nossas trocas de olhares, since the first time that I saw her.
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