Viva as mulheres!


Perfeito! Um pouquinho atrasado, uma semana depois do dia internacional da mulher, hoje as mulheres mostraram o seu power to the people. No evento Francofonia, promovido pelo SESC Santana, se apresentaram a Ceumar e a franco-canadense Ariane Moffatt.
Coube à Ceumar representar (e muito bem!) o Brasil no evento. Junto com ela, estavam a performática percussionista Simone Soul e, no contrabaixo, a minha diva Lelena Anhaia. Ela toca o instrumento com uma cadência sensualíssima. Pago móu pau pra Lelena, a orquídea do Brasil mais charmosa, dentre todas. Ops! Where was I? Ah! Voltei do devaneio platônico.
A maioria das músicas cantadas pelo Ceumar são novas e bem bacanas. Entre as já clássicas do repertório ceumaríco, rolou ‘O Seu Olhar’, ‘Rãzinha Blues’ e ‘Oferenda’, oferecida especialmente para a sua sobrinha que fazia 16 aninhos (que fofa!). Aqui cabe um aposto (Gramática, lembra?) para definir a Ceumar (escrevi lá no Yakult e vou repetir aqui porque gostei): além de ser super talentosa e carismática, o que mais me encanta na Ceumar é a espontaneidade com que ela deixa fluir a música. Para ela, cantar é tão natural quanto respirar. Falei e disse!
Fim da primeira parte da noite e as 3 brasileiras se retiraram do palco do SESC Santana. A iluminação apagou, mas o palco continuou aceso, pois um notebook e vários pedais de efeitos, envoltos num emaranhado de fios, faziam mil luzinhas piscar. Segundo meus cálculos abalizados, a parafernália eletrônica consumia uns 731,59 Kwh.
Segundo tempo da noite. Entra em cena a franco-canadense Ariane, tão alardeada no release do SESC. Ela se senta ao piano e começa a produzir sons de papel sendo rasgado, palito de fósforo riscado e coisas do gênero. Então, ela liga um aparelhinho (acho que um seqüenciador) acima do piano, do qual saem uns sons estratosféricos. Xi, Marquinho! Já vi este filme antes. Aliás, este início de apresentação lembrava bem os filmes-cabeça franceses, recheados de experimentalismos. Por um instante, achei que a moça teria dificuldades para segurar a onda, depois da sensacional apresentação da santa-trindade-musical-feminina-brazuca.
A Ariane dividiu o palco com um tecladista que ora operava e tocava o notebook, ora tocava um teclado. O terceiro elemento da banda, um guitarrista, também tinha lá o seu arsenal de pedais. Bastaram alguns poucos minutos para a canadense mostrar seu talento ao piano e desfazer a imagem distorcida que eu havia feito a seu respeito. E o som que ela faz é exatamente um dos que eu mais gosto ultimamente: a mistura do acústico com o eletrônico. O eletrônico entrando pianinho (sem trocadilhos com o instrumento), como complemento, para conferir uma atmosfera etérea à música. Tipo-assim, amiga, o som é bem ‘muderno’.
Para encerrar a noite, todos, exceto o guitarrista, se juntaram numa jam para cantar ‘Águas de Março’, em mezzo francês, mezzo português e mezzo laralá-laralá, no maior clima 'we are the world'. Cara! Que demais! Já nos acréscimos, a Ariane apareceu para autografar os CDs e lá fui eu pagá móu pau pra mina. Por uma destas coincidências do acaso (sincronicidades?), reencontrei a Malú, uma antiga conhecida de caminhada peregrina, que participou da organização do evento e me conduziu até a moça. Depois veio a Ceumar e eu, todo bobão, perguntei se no próximo CD ela vai gravar ‘Oferenda’ (Itamar Assumpção). Ela respondeu que sim. É esperar para ver... e ouvir.
Noite memorável!
Viva as mulheres!
Vive les femmes!
E VIVA ZAPATA !!!
Coube à Ceumar representar (e muito bem!) o Brasil no evento. Junto com ela, estavam a performática percussionista Simone Soul e, no contrabaixo, a minha diva Lelena Anhaia. Ela toca o instrumento com uma cadência sensualíssima. Pago móu pau pra Lelena, a orquídea do Brasil mais charmosa, dentre todas. Ops! Where was I? Ah! Voltei do devaneio platônico.
A maioria das músicas cantadas pelo Ceumar são novas e bem bacanas. Entre as já clássicas do repertório ceumaríco, rolou ‘O Seu Olhar’, ‘Rãzinha Blues’ e ‘Oferenda’, oferecida especialmente para a sua sobrinha que fazia 16 aninhos (que fofa!). Aqui cabe um aposto (Gramática, lembra?) para definir a Ceumar (escrevi lá no Yakult e vou repetir aqui porque gostei): além de ser super talentosa e carismática, o que mais me encanta na Ceumar é a espontaneidade com que ela deixa fluir a música. Para ela, cantar é tão natural quanto respirar. Falei e disse!
Fim da primeira parte da noite e as 3 brasileiras se retiraram do palco do SESC Santana. A iluminação apagou, mas o palco continuou aceso, pois um notebook e vários pedais de efeitos, envoltos num emaranhado de fios, faziam mil luzinhas piscar. Segundo meus cálculos abalizados, a parafernália eletrônica consumia uns 731,59 Kwh.
Segundo tempo da noite. Entra em cena a franco-canadense Ariane, tão alardeada no release do SESC. Ela se senta ao piano e começa a produzir sons de papel sendo rasgado, palito de fósforo riscado e coisas do gênero. Então, ela liga um aparelhinho (acho que um seqüenciador) acima do piano, do qual saem uns sons estratosféricos. Xi, Marquinho! Já vi este filme antes. Aliás, este início de apresentação lembrava bem os filmes-cabeça franceses, recheados de experimentalismos. Por um instante, achei que a moça teria dificuldades para segurar a onda, depois da sensacional apresentação da santa-trindade-musical-feminina-brazuca.
A Ariane dividiu o palco com um tecladista que ora operava e tocava o notebook, ora tocava um teclado. O terceiro elemento da banda, um guitarrista, também tinha lá o seu arsenal de pedais. Bastaram alguns poucos minutos para a canadense mostrar seu talento ao piano e desfazer a imagem distorcida que eu havia feito a seu respeito. E o som que ela faz é exatamente um dos que eu mais gosto ultimamente: a mistura do acústico com o eletrônico. O eletrônico entrando pianinho (sem trocadilhos com o instrumento), como complemento, para conferir uma atmosfera etérea à música. Tipo-assim, amiga, o som é bem ‘muderno’.
Para encerrar a noite, todos, exceto o guitarrista, se juntaram numa jam para cantar ‘Águas de Março’, em mezzo francês, mezzo português e mezzo laralá-laralá, no maior clima 'we are the world'. Cara! Que demais! Já nos acréscimos, a Ariane apareceu para autografar os CDs e lá fui eu pagá móu pau pra mina. Por uma destas coincidências do acaso (sincronicidades?), reencontrei a Malú, uma antiga conhecida de caminhada peregrina, que participou da organização do evento e me conduziu até a moça. Depois veio a Ceumar e eu, todo bobão, perguntei se no próximo CD ela vai gravar ‘Oferenda’ (Itamar Assumpção). Ela respondeu que sim. É esperar para ver... e ouvir.
Noite memorável!
Viva as mulheres!
Vive les femmes!
E VIVA ZAPATA !!!
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P.S.: De quebra, enquanto rolava o show, baixou inspiração para ‘inventar’ o presente da Lívia, a minha prima-mais-amiga, que completou os seus doces e indeléveis 16 aninhos no dia 8 de março, o dia internacional da mulher.
P.S.II: Inacreditável que eu paguei só R$ 15,00 ao todo, incluindo o estacionamento e o cafezinho. Este sim é que é um legítimo programa BBB: bacana, bonito e barato.