Marcos Pereira on-line

13 novembro 2011

Meia Maratona do Rio 2011







A corrida data do mês de agosto.
De lá pra cá, algum tempo se passou e somente agora encontro disposição para postar este textículo com impressões acerca da emblemática prova esportiva do Rio. [Parece-me que o alinhamento do filme ‘Melancholia’ (acho mais bacana escrito como no original, com ‘ch’) com a meia maratona, causou danos em meus neurotransmissores de humor].

Adotei a mesma estratégia de anos anteriores, de iniciar o treinamento poucas semanas antes da corrida. Curto, porém efetivo. O suficiente para eu cruzar a linha de chegada bem e inteiro. Aliás, surpreendentemente bem. Claro que o clima ameno, atípico em se tratando do Rio, num mês de agosto, quase setembro, colaborou bastante para o bom desempenho.

E os cariocas? Gosto da camaradagem, porém, desgosto da malandragem carioca, Excesso de descontração, que muitas vezes descamba para a avacalhação. Ou seríamos nós (ou eu), paulistanos (nascidos aqui ou adotados), excessivamente contraídos?

No final da corrida, outra se iniciou. Desta feita, o objetivo era chegar a tempo na festa de Nossa Sra. Achiropita. Mais um êxito conquistado. Isto é que é viver: de manhã, correndo nas praias da zona sul carioca (Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo, Flamengo) e, à noite, no Bixiga, degustando o inigualável sanduíche de calabreza. Alías, eu vim flanando pela rodovia Dutra, atraído pelo aroma do sanduba.

Licenças bregas pedidas ao meu ídolo de infância, o máximo Ângelo Máximo, despeço-me com um trechinho do refrão da clássica “Domingo Feliz”: “ye ye ye, que dia feliz”.

E Viva Zapata!!!

PS: agradecimentos especiais à "Di Paula Multimidia", que colocou o vídeo "de pé" (a imagem originalmente foi gravada invertida ou o iPod estava com labirintite).

PS II: Mais que um filme, o aqui citado em prosa e vídeo "Melancholia", do polêmico diretor dinamarquês Lars von Trier, esta película propicia uma impressionante experiência visual. 3 cenas em especial:

1) Início: o planeta Melancholia 'beijando' a Terra; cena vista do espaço sideral.

2) Meio: a personagem Justine (Kirsten Dunst), nua em pelo, entregando seu corpo à luz do planeta Melancholia; algo como um banho ao luar.

3) Fim: a Terra sendo destruída pelo Melancholia; a mesma cena do início, só que vista de um ângulo frontal à cabaninha mágica da Justine. Horripilantemente lindo!